Anaspra se soma às manifestações do funcionalismo brasileiro

A crise dos governos estaduais e federal tem afetado diretamente os serviços públicos e o funcionalismo público em geral. Com isso, os protestos têm aumentado em várias regiões do Brasil. No Rio de Janeiro, por exemplo, os servidores da segurança pública - policiais, bombeiros e agentes prisionais - estão à frente das mobilizações. Isso não tem impedido, no entanto, forte repressão ao funcionalismo e aos próprios companheiros de farda que se dispuseram a se mobilizar.
 
Para além da proposta de emenda constitucional (PEC 55 no Senado Federal ou PEC 241 na Câmara dos Deputados) que congela investimentos por 20 anos, incluindo a segurança pública, ainda há as reformas da previdência e trabalhistas. Todas essas mudanças afetam direta e indiretamente os policiais e bombeiros militares.
 
"A mudança previdência nos atingirá diretamente, junto com a PEC. A reforma trabalhista nos atingirá indiretamente, pois afetará nossos parentes, filhos, amigos, pois são todos trabalhadores na área do serviço público ou privado, assim como gerará manifestações populares, o que ocasionará prontidão, escalas, entre outras ações do governo em represália às resistências", alerta o presidente da Associação Nacional de Praças - Anaspra, cabo Elisandro Lotin de Souza.
 
Com esse entendimento, a direção da Anaspra informa que vai participar das principais manifestações no país contra a austeridade voltada aos servidores. E também orienta às lideranças das entidades estaduais de praças a se somar às manifestações locais.
 
No dia 1º de dezembro, a direção da Anaspra participa da reunião das representações de praças (Anaspra) e oficiais (Feneme) com as entidades dos militares do Rio de Janeiro (RJ). Além disso, a associação nacional vai compor a manifestação contra os projetos do governador Sérgio Cabral.
 
A Anaspra também vai fazer parte das mobilizações, nos dias 28 e 29 de novembro, contra a votação da PEC 55/2016, em Brasília (DF).

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