Militares estaduais, praças e oficiais, decidem suspender atividades na segunda-feira, 13

  Policiais e bombeiros militares, Praças e Oficiais, vão interromper as atividades nesta próxima segunda-feira (13), caso o Governo do Estado não atualize o...

 

Policiais e bombeiros militares, Praças e Oficiais, vão interromper as atividades nesta próxima segunda-feira (13), caso o Governo do Estado não atualize o calendário de pagamento dos militares da ativa, reserva e pensionistas. No dia, os militares se reunirão em frente à Governadoria, a partir das 8h.

Atualmente, o Executivo está entregando os salários com até 60 dias de atraso. A categoria defende que o pagamento salarial seja realizado até o último dia útil do mês, como estabelece o art. 28 da Constituição Estadual. Desde fevereiro de 2016 que o Governo do Estado não cumpre a determinação.

“A situação está insustentável. O governador anunciou que iria priorizar o pagamento dos servidores, mas não vimos atitude alguma. Priorizar é pagar dentro do mês trabalhado, ativos, reserva e pensionistas igualmente”, frisa o subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN). “Por este motivo, os policiais e bombeiros se concentrarão no Centro Administrativo do RN fardados e desarmados”, destaca.

O major Antoniel Moreira, presidente da Associação dos Oficiais Militares Estaduais do RN, acrescenta que a recomendação é a parada do policiamento ostensivo, com recolhimento das viaturas. “O que não estiver em condições de uso e dentro da validade, seja viatura, munição, colete, não será utilizado e o militar não sairá para as ruas”, relata. “Não abrimos mão também que seja dado o mesmo tratamento aos da reserva e pensionistas, quanto aos pagamentos em dia”, ressalta.

A decisão dos Praças foi tomada em Assembleia Geral Unificada, que ocorreu por volta das 17h desta segunda-feira (6), no Clube Tiradentes, sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN. Um pouco antes, os Oficiais, também em Assembleia decidiram aderir à mobilização.

 

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